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As Cinco Estações Do Amor é uma obra fascinante, que explora as mudanças ocorridas no país nas últimas três décadas. "Uma reflexão contemporânea sobre os dilemas de uma juventude perdida, a violência, os papéis sexuais e as mutações no amor e amizade", nas palavras do próprio autor, o diplomata João Almino. Este seu terceiro romance é uma metáfora engenhosa para o fim de uma era e a ilusão do surgimento de um novo homem. "É para mim o balanço da geração pós-68," explica o autor, "Pertence a uma literatura produzida já após a ditadura militar, ou seja, após 1985." As Cinco Estações Do Amor é a conclusão da Trilogia de Brasília, de João Almino, e pode ser lido separadamente dos romances anteriores. Para João Almino, "Brasília representa o moderno sobre o qual já se pode olhar, como se fosse o passado." Ali a irracionalidade prolifera no interior e em torno do projeto racional. O livro traz o contraponto dessa cidade atual, violenta, e a cidade na qual os personagens passaram sua juventude, o lugar onde a utopia parecia possível. Com uma linguagem sempre atraente, o romance é construído a partir do ponto de vista feminino, narrado pela personagem de Ana, e tem, como fio condutor, a história de um amor possível e nem um pouco idealizado. Em As Cinco Estações Do Amor, João Almino analisa, além da relação exclusivamente erótica, várias manifestações do amor: o desejo de completar-se no outro, o amor-paixão - uma espécie de servidão voluntária -, o amor não correspondido, o desejo de posse, o amor faminto e tantos outros, reinterpretando temas eternos como amor, amizade, avaliando como o sexo e a sexualidade interferem na avaliação desses sentimentos. Um grupo de amigos, os inúteis, cumpre a promessa de há trinta anos de se reunir para um balanço de vida. Ana acha que a ocasião se presta para tentar recomeçar sua vida. Seus muitos papéis acumulados são o passado. Por isso vai desesperadamente destruindo todos eles com o intuito de substituí-los por um único livro, o de seu instante zero. Mas acaba seguindo rumos inesperados após a chegada de Berta, um seu ex-namorado que mudou de sexo e vem para o encontro. Em torno da personalidade dividida de Ana/Diana e da tentativa de Berta de usar os documentos de uma guerrilheira há muito desaparecida, constrói-se um comentário sobre a identidade.